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Quatro instituições de educação superior do Rio Grande do Sul abriram as inscrições para o Curso de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Ao todo, 26 instituições confirmaram a abertura de inscrições para a formação
Atualmente, quatro instituições de educação superior do Rio Grande do Sul estão com as inscrições abertas até 10 de janeiro de 2025, para o Curso de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. As matrículas para a formação estão abertas em 26 instituições públicas brasileira, das 50 participantes do curso que, inicialmente, terá oferta de 250 mil vagas. A realização da formação é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi).
No Rio Grande do Sul, as inscrições foram abertas na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), na Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e na Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Podem participar da formação professores e gestores da educação básica da rede pública e privada do estado, que possuem diploma de graduação em cursos de licenciatura em qualquer área do conhecimento, ou diploma de complementação pedagógica, equivalente à licenciatura. O edital conjunto pode ser acessado no site da UFSM.
Nos cursos em geral, estão aptos a participar professores que atuam em sala de aula da educação básica. Os prazos de término das inscrições variam, pois, as instituições possuem processos seletivos próprios. A relação das participantes está disponível na página Cursos Nacionais do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), no site da Capes.
O objetivo é formar educadores para desenvolver concepções e trabalhos pedagógicos alinhados com os princípios das políticas de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. O curso também abordará aspectos políticos e legais, participação e direitos humanos relacionados à acessibilidade, intersetorialidade, interculturalidade e interseccionalidade.
Inscrições – A formação ocorrerá por meio da UAB e terá carga horária de 120 horas. As inscrições já estão abertas nas seguintes instituições: Universidade Federal do Tocantins (UFT); Universidade Federal de Roraima (UFRR); Universidades Estadual e Federal do Maranhão (UEMA e UFMA); Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB); Universidade Federal da Bahia (UFBA); Universidades Estadual e Federal de Pernambuco (UPE e UFPE); Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (Unesp); Universidades Estaduais de Ponta Grossa e Maringá (UEPG e UEM); Universidade Estadual e Federal da Paraíba (UEPB e UFPB); Universidades Estadual e Federal do Rio Grande do Norte (UERN e UFRN); Universidade Federal do Pará (UFPA); Universidade Estadual do Mato Grosso (Unemat); Universidade Estadual do Ceará (UECE); Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa); Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ); Instituto Federal de Goiás (IFG) e Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).
Todas as informações sobre prazos e documentos necessários para inscrição podem ser acessadas nos links acima.
Conteúdo – O curso será composto por quatro módulos:
- Direitos humanos, diversidade e educação inclusiva;
- Desenvolvimento humano, ensino e aprendizagem na perspectiva da educação inclusiva;
- Currículo, tecnologias e práticas pedagógicas inclusivas; e
- Práticas, recursos e materiais pedagógicos inclusivos na escola.
Cada módulo terá leituras de material didático, atividades interativas mediadas pelos tutores, casos de ensino, relatos de experiências com observação e reflexão sobre as estratégias utilizadas. As avaliações ocorrerão mediante elaboração de textos, recursos e projetos.
A formação pretende promover a reflexão sobre as pluralidades e singularidades de práticas pedagógicas no processo de ensino e aprendizagem do público da educação especial na sala de aula comum. Além disso, vai contribuir para a elaboração de práticas, recursos e materiais pedagógicos que colaborem para um projeto de escola inclusiva.
Fonte: MEC