O e-book da 6ª edição da Olimpíada de Língua Portuguesa reúne os 135 textos finalistas da premiação, que foi realizada em 2019 pela Fundação Itaú Social e pelo Ministério da Educação (MEC) com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec). Os textos foram produzidos em diferentes gêneros – como crônica, poema, artigo de opinião, memórias literárias e documentário – por estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio com base no tema “O lugar onde vivo”.
“A escolha dos finalistas do concurso e a publicação do livro digital são resultado de um processo que se inicia na sala de aula, na relação entre professor e aluno, de muita produção de conhecimento”, conta Claudia Petri, Coordenadora Regional do Programa Melhoria da Educação, da Fundação Itaú Social, um dos parceiros do Conviva. “Acreditamos que a formação do professor é o que vai culminar na aprendizagem dos estudantes, e por isso ela é prioritária. Quando o aluno aprimora as aprendizagens sobre a língua, também são desenvolvidas outras áreas de conhecimento, competências e habilidades. Crianças e jovens autônomos são aqueles que têm domínio da língua e conseguem utilizá-la na vivência diária”, completa.
A Olimpíada de Língua Portuguesa é uma das estratégias da iniciativa Escrevendo o Futuro, que disponibiliza no portal diversos materiais técnico-pedagógicos e cursos de forma gratuita (mediados ou autoinstrucionais) e com certificação (acompanhe aqui as datas dos novos cursos a distância). O próximo concurso de textos para os estudantes será realizado na edição da Olimpíada de Língua Portuguesa de 2021.
Abaixo, veja a entrevista que Claudia Petri concedeu especialmente para o Conviva. Para baixar o e-book e utilizá-lo nos momentos formativos e no incentivo para o trabalho dos educadores, acesse a Biblioteca do Conviva.
Qual a importância de os textos elaborados pelos estudantes estarem sistematizados em uma publicação?
"A publicação do e-book é mais do que o registro de uma premiação: é o resultado de um processo amplo, que se inicia na sala de aula, na relação entre professor e aluno. A Olimpíada de Língua Portuguesa começa com o trabalho do educador, que propõe sequências didáticas nos diferentes anos e segmentos, e com diversos gêneros. Esse profissional tem à disposição materiais estruturados para favorecer o desenvolvimento da linguagem com seus estudantes, como a leitura e a produção textual, o que promove grande produção de conhecimento. Os textos dos finalistas são, portanto, a concretização de um rico trabalho", diz Claudia.
Como as secretarias de educação e os gestores escolares podem utilizar o material?
"O papel das equipes das secretarias de educação é divulgar as boas iniciativas que existem de formação e que tenham ligação com as orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o currículo da rede e os Projetos Político-Pedagógicos das escolas. Os gestores escolares, principalmente o coordenador pedagógico, também deve estar atualizado com as boas fontes de pesquisa – como o portal Escrevendo o Futuro, – e indicar para os seus professores", afirma Claudia. Ouça o depoimento da especialista e reflita como a formação dos profissionais se relaciona com o desenvolvimento da linguagem dos estudantes:
Como o professor pode utilizar os 135 textos do e-book em sala?
Claudia explica que os professores podem trabalhar com esses textos do e-book com foco em estratégias de leitura ou considerando o texto literário como inspiração para os alunos. A sugestão é que o professor use outros espaços da escola para realizar a leitura, além discutir aspectos do texto ou propor a leitura apenas por prazer. Ouça a entrevista com Claudia Petri abaixo e saiba mais:
Convite para conhecer
Participaram dessa edição da Olimpíada de Língua Portuguesa 4.876 municípios. Foram enviados mais de 40 mil textos e documentários de estudantes de 42.086 escolas. Veja o convite para o acesso ao e-book no vídeo abaixo (e compartilhe clicando aqui).