Ideia faz parte da série de ações para sensibilizar o poder público de compromissos concretos para a temática a curto, médio e longo prazo
Com a presença da Undime, além de gestoras e gestores públicos federais, estaduais, especialistas, educadores, parlamentares e movimentos sociais, o Todos Pela Educação e a Mahin Consultoria Antirracista promorevam o encontro “Equidade étnico-racial na Educação Básica: desafios e oportunidades para 2023-2026”, nos dias 27 e 28 de junho, em Brasília.
No primeiro dia do evento, a Undime foi representada pelo presidente, Luiz Miguel Martins Garcia, Dirigente Municipal de Educação (DME) de Sud Mennucci/SP, no debate “ A implementação da Educação para as relações étnicos-raciais: a perspectiva do Poder Executivo.”
“É importante que nós, dirigentes municipais de educação, possamos trabalhar para orientar as redes sobre a questão étnico-racial dentro da escola, inclusive para que as crianças possam assumir a sua raça. Atualmente, a Undime apoiou o Instituto Alana e Geledés – Instituto da Mulher Negra, em uma pesquisa nacional sobre a implementação da Lei 10.639/03, em 1.187 Secretarias Municipais de Educação. O resultado foi que 71% delas não cumprem a lei do ensino e cultura afro-brasileira. Isso nos mostra que ainda temos um longo caminho a ser percorrido para ações que, de fato, promovam o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana. A Undime está atenta ao tema, e busca discutir com os gestores educacionais com intuito de melhorar a qualidade do trabalho desenvolvido”, disse Garcia.
A programação ainda teve momentos de formação, troca de experiências e ideias. Foram discutidos temas como o papel do Ministério da Educação e dos Estados na promoção de equidade; Educação Escolar Indígena e Quilombola, marcos legais e combate ao racismo.
Durante o evento, a Undime marcou presença com representantes estaduais, os presidentes: Anderson Passos dos Santos (Bahia), José Marques Aurélio (Ceará); Vilmar Lugão de Britto (Espírito Santo), Ednamar Aparecida da Silva (Minas Gerais), Michael Lopes (Paraíba); Andreika Asseker (Pernambuco); Alex Cleidir Tardetti (Santa Catarina); Josevanda Franco (Sergipe), Karla Cristina Palha (Amapá), Joaria Vieira (Rio Grande do Norte), Osório Luís Figueiredo (Rio de Janeiro); e também os vice-presidentes: Mara Elizete Rabelo (Rio Grande do Sul), Miquéias Augusto (Mato Grosso do Sul) e Luíza Brasileiro (Tocantins).
Entre os representantes do Governo Federal e do Congresso Nacional que participaram dos painéis, estavam: Zara Figueiredo, secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) e Kátia Schweickardt, secretária de Educação Básica (SEB), ambas do Ministério da Educação (MEC); a deputada federal, Dandara Castro (PT-MG); e o deputado federal, Rafael Brito (MDB-AL).
Também participaram das mesas expositivas, gestores estaduais e municipais, educadores, ativistas e especialistas como: Beatriz Benedito, analista de Políticas Públicas do Instituto Alana; Cida Bento, doutora em psicologia e conselheira do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades; Giovanni Harvey, diretor Executivo do Fundo Baobá; Ana Paula Cruz, gestora escolar no município de Conceição da Feira/BA e especialista em Educação Escolar Quilombola; Alva Rosa Tukano, líder indígena e presidente do Fórum de Educação Escolar e Saúde Indígena do Amazonas; Petronilha Beatriz Gonçalves, professora emérita e pesquisadora em Erer da Universidade Federal de São Carlos.
Fonte/Foto: Undime