Instituição foi representada pela Dirigente Municipal de Educação de Fortaleza/CE, Dalila Saldanha
A Undime participou do III Congresso Internacional dos Tribunais de Contas (CITC), promovido pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) em conjunto com o Instituto Rui Barbosa (IRB), Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE), Associação Brasileira de Tribunais de Contas dos Municípios (Abracom), Associação Nacional dos Ministros e Conselheiros Substitutos dos Tribunais de Contas (Audicon) e Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC), além do apoio de outros parceiros.
O evento aconteceu de 28 de novembro a 1º de dezembro, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza/CE. A programação teve como eixo central a temática “Desafios da governança, das responsabilidades fiscal e social e da sustentabilidade na era digital”. As atividades incluíram, ainda, as comemorações do cinquentenário do Instituto Rui Barbosa.
A Undime participou, na quarta-feira (29), da oficina: Contribuição dos Tribunais de Contas para a efetividade da Política Pública de Educação: Experiências de Atuação em Rede, representada pela Dirigente Municipal de Educação (DME) de Fortaleza/CE, Dalila Saldanha, que na oportunidade, abordou a questão da evasão escolar, e ações que estão sendo desenvolvidas em relação às lacunas de aprendizagens e com relação a questões socioemocionais de alunos e professores. Três fatores importantes que ficaram ainda mais evidentes na educação básica brasileira e que se faz necessário o planejamento de estratégias urgentes para promover o aprendizado.
A recomposição de aprendizagens representa um conjunto de estratégias visando garantir o aprendizado comprometido durante o período de distanciamento social, fruto da pandemia, tendo por foco a redução das desigualdades educacionais e o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e competências adequadas a cada etapa. Com o objetivo de traçar uma política nacional sobre o tema, foi assinado um protocolo de intenção para a criação de um Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens, tendo a União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e o Ministério da Educação (MEC) como signatários.
Dalila reforçou que, para a Undime, o intuito de trabalhar em prol de um pacto nacional para recomposição das aprendizagens parte do princípio de que a pandemia causou perdas, o que agravou a lacuna existente entre as expectativas de aprendizagem e o que, de fato, os estudantes aprendem. Isso porque, para a Undime os impactos nas aprendizagens afetam as trajetórias escolares de uma geração, pois os estudantes afetados pela pandemia estarão na escola pelo menos pelos próximos 10 anos.
Fonte: Undime
Fotos: Braulio Ferraz/Atricon