Série conta com 8 episódios e aborda temáticas como Educação Escolar Quilombola e práticas de enfrentamento ao racismo
A Fundação Santillana, organização que atua para desenvolver e transformar a educação por meio de iniciativas que contribuam para um país mais justo, inclusivo e sustentável, acaba de lançar a série “Educação e Relações Étnico-Raciais”. A produção e distribuição do podcast com 8 episódios, disponíveis nas principais plataformas de streaming de áudio como Spotify e Apple Podcasts, está a cargo da Compasso Coolab. A série estreou no dia 29 de agosto com o episódio “Racismo no Brasil” com a participação de Nilma Lino Gomes, professora emérita da Faculdade de Educação da UFMG e a primeira mulher negra a comandar uma universidade pública federal.
Nilma recentemente se juntou à Fundação Santillana para atuar como consultora de Políticas Antirracistas. “Estudo o tema há muitos anos e nunca foi tão urgente abordar a questão racial, a educação democrática e antirracista, e orientar àqueles que estão nas escolas”, afirma a professora.
Temas que abordam as diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira e africana, experiências de professoras e professores na educação escolar quilombola, jovens negras nas ciências e muitos outros assuntos estarão em pauta durante os episódios, apresentado pela jornalista Carolina Marcelino.
O projeto nasce de uma necessidade da sociedade atual e abarca diversos pilares fundamentais para a Fundação Santillana: debater, formar e educar para o antirracismo. “Realizar essa série é uma maneira de auxiliar no diálogo sobre o tema nas escolas. Os podcasts orientam os gestores e professores a refletir sobre o assunto no dia a dia da educação. É imprescindível para a sociedade que docentes e alunos tenham referências para um debate de qualidade”, diz Luciano Monteiro, Diretor Global de Comunicação e Sustentabilidade da Santillana.
Entre os convidados dos próximos episódios, que serão lançados quinzenalmente às segundas-feiras, estão a professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, ex-conselheira do CNE (Conselho Nacional de Educação); o professor Romero Almeida; a professora Rosa Margarida de Carvalho Rocha, coordenadora do grupo Sankofa de Educação das Relações Étnico- Raciais de Minas Gerais; a professora Wilma Baia Coelho, da Universidade Federal do Pará; a professora Anna Maria Canavarro Benite, da Universidade Federal de Goiânia; Carine Souza, idealizadora e diretora do Mulheres Negras na Biblioteca São Paulo e Bahia; e Clélia Rosa, pedagoga e assessora do Colégio Santa Cruz e Escola Gracinha, SP.
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Fundação Santillana
Comprometida com a educação básica, a Fundação Santillana atua para a superação das desigualdades educacionais, com base na certeza de que esse é o motor para o desenvolvimento de um país mais justo, inclusivo e sustentável.
A Fundação acredita no debate plural e democrático sobre soluções e desafios para o mundo educativo e busca levar para instituições públicas e privadas, professores, gestores e a sociedade civil informações, conhecimento e iniciativas para uma educação de qualidade e de excelência para todos.
Para isso, a Fundação Santillana realiza e apoia iniciativas que contribuam para o desenvolvimento e transformação da educação, incentivando a produção e a difusão de conhecimentos sobre temas centrais das políticas educacionais, do ensino e da aprendizagem. Atua com uma ampla rede de parceiros nacionais e internacionais, buscando trazer uma ampla oferta de propostas, boas práticas e discussões por uma escola mais sustentável, para o desenvolvimento da educação e pela redução das desigualdades.
Fonte: Undime