Tefé, Amazonas. Fevereiro de 1979. Há 40 anos o primeiro barco-escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) inaugurava suas atividades. Foi o início de uma grande mudança na região Norte do Brasil. Era a escola indo até o aluno pelas águas, e não o aluno até a escola. Um grande projeto de inclusão social do SENAI que, em 2014, passou a contar com duas embarcações.
As duas unidades móveis fazem parte das 452 que o SENAI tem em todo o país. No entanto, as outras 450 são caminhões ou carretas. A geografia do Norte impõe a necessidade de unidades fluviais. Lá, as estradas são os rios.
Desde o início do projeto Samaúma, todos os cursos são gratuitos. São 34 opções diferentes em áreas como Mecânica, Eletroeletrônica, Soldagem, Marcenaria, Construção Civil, Panificação, Informática e Meio Ambiente. O objetivo é ensinar profissões e mostrar caminhos para mudar a realidade da população ribeirinha.
Mais de 60 mil pessoas passaram pelas salas de aula das escolas flutuantes do SENAI nas últimas quatro décadas. E dessas aulas surgiram oficinas, padarias, restaurantes, ateliês de costura e tantos outros negócios. Surgiram empregos, renda, oportunidades de crescimento.
A equipe da Agência CNI de Notícias quis entender o significado que os barcos Samaúmas têm para a população ribeirinha da Amazônia. Para isso, visitou cidades que receberam as embarcações nesses 40 anos e conversou com ex-alunos, docentes, tripulantes e diversas outras pessoas envolvidas nessa transformação pelas águas.
Assista a série completa neste link: https://bit.ly/2Va5xVz